08 agosto 2017

Um amor chamado Donnie Darko || Resenha filme + livro

Só Deus sabe o tamanho do amor que eu cultivo por filmes e bandas indie.  Talvez tenha sido esse um dos motivos pelo qual eu fiquei encantada logo de cara com Donnie Darko (confesso que o fato de Jake Gyllenhaal ser o protagonista também não me desagradou, hahaha), uma história maravilhosa escrita e dirigida por Richard Kelly

Donnie é um garoto muito peculiar. Pra começar, porque ele vê nada mais, nada menos, do que um coelho gigante, que lhe dá instruções, dicas e avisos, que normalmente são cumpridos pelo jovem. Além disso, uma série de eventos estranhos acontece em sua vida, como a queda de um pedaço de avião que, logo no começo do longa, cai sobre o telhado, esmagando seu quarto - coincidentemente (ou não) algumas horas depois de Frank, o coelho, chamá-lo para fora de casa, numa madrugada qualquer, para dizer que o mundo iria acabar.
A história toda se desenvolve em torno disso. É engraçado, porque cada detalhe no filme é tão importante, que parece que se eu contar mais, vou acabar estragando.  Entretanto, posso adiantar que muita coisa fica no ar em seu decorrer, coisas essas que não são respondidas em momento algum, dando a liberdade para cada um interpretar e construir suas teorias (a parte que eu mais gosto).

Depois de assistir ao filme algumas vezes e declará-lo como um de meus preferidos, decidi comprar o livro, que já de cara me ganhou pelo seu aspecto impecável (DarkSide, eu te amo!).
As primeiras 80 páginas mostram uma entrevista realizada com Richard Kelly em 2003 -dois anos depois do lançamento do filme-, com uma breve passagem de Gyllenhaal na introdução. 
Depois disso, o leitor é deliceado com - pasmem - o roteiro original do filme! Nada de adaptações, mudanças ou algo do tipo. É como ler o filme.

Tudo me agrada quanto ao filme / livro. Ambos são maravilhosos, e gostaria de dar um destaque à trilha sonora impecável.

Já conheciam a história?
xx, Giu.

05 agosto 2017

RESENHA || "Ultra Carnem", de Cesar Bravo

Escrito por Cesar Bravo e publicado pela editora DarkSide, "Ultra Carnem" não conta uma, mas sim quatro histórias extremamente envolventes e cativantes. Com uma temática obscura, que mistura ciganos, magia negra e outros assuntos com uma pegada mais macabra, o livro me surpreendeu do começo ao fim, não me deixando com vontade de largá-lo em momento algum.
A história se passa no Brasil - o que é um ponto bastante positivo para mim -, e começa narrando a vida de um cigano de aproximadamente 12 anos, chamado Wladimir Lester. O garoto chega a uma igreja que cuida de crianças órfãs acompanhado por uma senhora já idosa, que se diz sua irmã. A principío, o padre alega não ter mais espaço e condições financeiras para abrigar mais uma pessoa, mas após mostrar uma quantia de dinheiro suficiente para sustentá-lo por um bom tempo, ele decide recebê-lo na casa de Deus. O garoto, que logo mostra-se um prodígio por pintar obras muito realistas com uma tinta especial, é bastante quieto, porém, assim que ele chega no local, eventos estranhos começam a cercar a vida dos que ali residem.
As histórias são todas relacionadas a primeira, mas eu prefiro não contá-las para não perder a graça. Entretanto, posso adiantar que eu gostei de todas, especialmente da última.


Quanto aos aspectos físicos do livro, a DarkSide sempre surpreende: a capa é dura, com uma imagem bastante simples, mas muito bonita. Os detalhes, como desenhos, cor da página amarelada (pelo menos pra mim, é melhor do que a branca), tudo muito bem pensado e caprichado. Minhas reclamações são só a respeito do "pós-leitura": por se tratar de uma capa preta e emborrachada, conforme você pega nela, deixa as marcas dos dedos. Além disso, o meu marcador de páginas (aquela fitinha que vem dentro da maioria dos livros da editora) acabou desfiando na ponta, então eu tive que passar base de unhas ali para não destruí-la.

E aí, ficou com vontade de ler o livro? Já leu? Quero saber ♥.
xx, Giu.

29 julho 2017

PLAYLIST || Mais ouvidas ultimamente

Hoje eu vim fazer uma playlist com algumas músicas que ando ouvindo bastante. Elas são bem variadas, já que eu tenho um estilo bastante eclético, então acredito que todo mundo vá gostar de pelo menos uma.

1. Tears dry on their own - Amy Winehouse


2.Lonely Day - System Of A Down


3. Stop crying your heart out - Oasis


4. Kiwi - Harry Styles


5. Smooth criminal - Pellek cover (Micheal Jackson)


6. Little piece of Heaven - Avenged Sevenfold


7. I'm with you - Avril Lavigne



E aí, já conheciam alguma das músicas? Gostaram?
xx, Giu.